sexta-feira

Casos: Fabrício Vargas

Enviado por Fabrício Schinniger Vargas (Turma 94/96) ao Barbacena Online

Entrei no Estadual no ano de 1990, ano este muito especial para o colégio já que estávamos fazendo 100 anos. A grande maioria da turma vinha estudando junto do Bias Fortes, mas contudo haviam muitos também de outros colégios.
 
Naquela época, no primeiro dia de aula, os alunos iam para o auditório e se fazia a chamada das turmas. Minha turma foi chamada e quem nos acompanhou até a sala foi a professora Fátima Feres Assun, minha mãe. Alguns na sala sabiam desta informação porém outros não. Sentei-me na primeira cadeira para parecer um comportado aluno mas não conseguia deixar de participar das conversas dos colegas (afinal tudo era novidade). Começou então um zum-zum enorme.
 
A professora Fátima sempre muito séria e tranqüila pediu à turma para ficar quieta. Mas havia um garota novata para mim, sentada no fundo da sala que estava de saia e sua calcinha (branca) estava aparecendo. Ignorei os pedidos da professora para ficar virado para a frente umas 3 ou 4 vezes. Foi o bastante, fui expulso de sala na quinta série, primeiro dia de aula e pela minha pirueta mãe. Comecei a chorar e falar "ô mãe, por favor, não faça isso!!!!", e ela me disse "desce para o Márcio e manda ele chamar sua mãe pra resolver essa questão".
 
Com isso todos ficaram sabendo quem era ela e eu passei a sentar lá no fundo fugindo das garras de professores assim. São muitos os causos e aos poucos vou contar , mas o importante é que as saudades de todos é o que mais impera hoje.

A maior verdade do Estadual é que quem está lá dentro fica doido para sair, mas pergunte para quem está de fora se quer entrar novamente? Aposto que eu seria o primeiro da fila !

Um comentário:

FERNANDO COSTA disse...

Eu também entrei em 1990 e tenho boas recordações. Na época tínhamos que fazer exame de seleção para entrar. (tipo vestibular). O Estadual era o melhor colégio público da cidadade.
Abraço a todos os ex aluno.
FERNANDO ALVES COSTA