sábado

Concurso de Fotografia: Um olhar sobre minha Escola

 Corredor do Sucesso - 1º Lugar  

 O teu futuro espelha essa grandeza - 2º Lugar

 3º Lugar

Menção Honrosa

sábado

Atrações Comemorativas dos 120 Anos do Gymnásio Mineiro


Corpo de Balé do CEFEC

 
Seresteiros do Amor

Rodrigo Nézio & Duocondé Blues

quinta-feira

Uniforme


Caro Arthur Bernardes de Castro Azeredo Coutinho para você se lembrar um pouco do seu tempo no Colégio Estadual uma foto do uniforme de sua época, apresentado por alunos na V FAC do Estadual em 2010 que homenagearam os 120 Anos do Gymnásio Mineiro.

Depoimento de Arthur Bernardes de Castro Azeredo Coutinho, ex aluno

Cento e vinte anos iluminando, ilustrando, educando! 

            Nesta festividade relembro minha passagem pelo Colégio Estadual. Ali ingressei, em 1955, quando ele funcionava no Solar do Conde de Prados, ao lado do Jardim do Globo.
             O Reitor era o Dr. Antonio Viçoso Soares Ferreira, temido e respeitado, principalmente pelos alunos indisciplinados. Sua voz ecoava pelas salas, a partir da Reitoria, ao repreender determinado aluno
            O uniforme, de brim caqui, tinha estilo militar.
            Havia uma espécie de hierarquia contrapondo veteranos e calouros. Incontáveis cascudos na cabeça e chutes na bunda levei na descida da escadaria para o pátio, na hora do recreio, com a conivência dos inspetores de alunos que, naquela hora, providencialmente, desapareciam do local.
            Os inspetores do meu tempo eram os Srs. Fontana, Odilon, Divino, Lafaiete, Moura (que usava calças ‘boca de sino’ quando elas ainda não estavam em moda). Mais tarde, já no prédio novo, na Rua Baronesa Maria Rosa, viriam o João ‘Medalhão’, o Fernando Esteves, o “Borracha” (zagueiro do Olimpic) e a D. Emília.
            No Colégio Estadual, aprendi lições para toda a vida: História Universal, com o Dr. Fernando Victor. Geografia com o inesquecível Profº José Mendes de Vasconcelos Junior, que tinha um método infalível para nos explicar a dinâmica dos movimentos de rotação, translação e revolução dos corpos celestes de nosso sistema solar. Com D. Rosina Edde aprendi a resolver aqueles incríveis carroções aritméticos, que preenchiam todo o quadro negro. Com Fernando Vieira de Camargo, o “Fessô”, tentei aprender geometria, trigonometria esférica, trigonometria plana, mas nunca consegui (a culpa não foi dele). Essas coisas simplesmente não combinavam comigo. O Profº Clodoaldo Dantas Mota tentava enfiar em minha cabeça equações, logaritmos, número PI, triângulo retângulo (catetos e hipotenusa), quadratriz de Deinostratos, teorema de Pitágoras. A Profª D. Dulce Dutra ensinava francês com a doçura de voz que era sua característica maior. Fui aluno, também de francês, do Profº Garcia, apelidado “n’est pas” pela freqüência com que se utilizava dessa expressão; mais tarde meu colega de pescarias nas barranqueiras do rio Grande. Estudei Português com o professor Noé de Assis Lima, luminar em língua portuguesa, latinista emérito, pianista e poeta. Com a pianista Onidéia Costa Nunes e, mais tarde, com Denílton Varandas conheci a magia da música. O Cônego Faria ensinava Latim (cuja exclusão do currículo escolar configura-se como o maior crime já cometido contra o ensino no Brasil) com tal entusiasmo que nos contagiava: os sete reis latinos e etruscos de Roma (Rômulo, que matou o irmão Remo, Numa Pompílio, Túlio Hostílio, Anco Márcio, Tarquínio Prisco, Sérvio Túlio, Tarquínio Superbus), as sete colinas (Aventino, Capitólio, Célio, Esquilino, Palatino, Quirinau, Viminau) de Roma Condita, o rapto das Sabinas, os gansos do Capitólio, Coriolano, Catilina, Julio César e De Bello Gallico. Com Vicente Romano Quintão, poliglota, professor de Português e Latim estudei Literatura, tendo como leitura obrigatória as obras de: Gil Vicente, Madame Stäel, Châteaubriant, Eça de Queirós, Guerra Junqueiro, Gregório de Matos Guerra, Luiz Vaz de Camões, Manoel Maria de Barbosa Du Bocage (o professor Romano me brindou com dez em Análise Literária porque percebeu em meu trabalho sobre a “Pavorosa Ilusão da Eternidade”, que eu “também” era fã do poeta Bocage). Fernando Duque Estrada, historiador, professor de português, meu grande incentivador numa época em que eu só pensava em farra. Com o Professor Joaquim Santos Neto (Tiquinca) aprendi as sutilezas do vernáculo, com Hugo Paulucci, aprendi inglês (-Arthur, “go on the black-board”). Delmo Maria da Silva, era o mestre da educação física, líder e entusiasta condutor do Colégio Estadual nas Paradas Cívicas de Sete de Setembro.
            Como não me lembrar também dos ilustres professores João Anastácio, Moacyr Rocha, Cassais (espanhol que adotou Barbacena como sua terra natal), Padre Armando, Ítalo Sogno, Edison Rola, Ethel Mangualde, as irmãs Silva Paes, Benedito Carlos e tantos outros que a memória não guarda mais.
            Em minhas melhores recordações figura também o jornalzinho estudantil “O Trolei”, que tantas polêmicas suscitou, gerando brigas entre alunos e alunas em conseqüência das “fofocas” levantadas pelos “repórteres” e publicadas em seguida.
            Na Secretaria reinava o todo poderoso Sr Yvanée Bayão de Andrade, rigoroso, austero. Mais tarde, assumiu Dona Maria Pereira, de uma bondade sem par, apaziguando alunos brigões, contornando expulsões de salas de aula, sustando o envio de cartas para os pais, aconselhando, conciliando, enfim, um anjo de bondade em meio a um turbilhão de paixões próprias de uma mocidade que mal começava a enfrentar os conflitos da idade.
            Não poderia deixar de registrar que fui aluno da Professora Maria Leite de Castro Coutinho, a mãe Totoca, que não me punia pelas minhas irreverências em sala de aula porque podia fazê-lo de maneira muito mais eficiente em casa e não tenho nenhum trauma por isso.
            Registro meu depoimento em homenagem ao Colégio onde aprendi a ser gente e onde recebi ensinamentos que perduram até hoje.
            Deus abençoe o Colégio Estadual de Barbacena, Deus o ilumine e permita que continue lançando luzes principalmente sobre aqueles que a queiram ver.
            Desejo acima de tudo que sua flâmula continue tremulando altaneira, no mais alto mastro, conclamando a mocidade: “PERGE, JUVENTUS”!

                                   

Banda ROLLING FIVE - 1967

Foto enviado por Geraldo Magela Pereira


No ano de 1967 tivemos a grata surpresa da apresentação da Banda Rolling Five que abrilhantava o colégio Estadual, a banda era formada por CESAR, BOCHECHA, SAVINHO, GUINHO, ZELINO E JAIME CAIADO

sexta-feira

Manifesto Dona Totoca

Escola Estadual Professor Soares Ferreira.
Relíquia de Barbacena

               Cada cidade tem suas relíquias. Tão mais preciosas elas são quanto o tempo de sua existência. Refiro-me ao tradicional educandário “Escola Estadual Professor Soares Ferreira”, prestes a completar 120 anos de existência.
               Os historiadores de nossa Barbacena poderiam escrever e descrever o passado e o presente dessa casa de ensino, por onde passaram as maiores sumidades, não só de Barbacena, como de outras localidades. Personalidades que levaram mundo afora aquilo que de mais importante o ser humano pode conquistar na sua breve caminhada: a instrução.
               Nas comemorações desta gloriosa efeméride, a autora deste manifesto coloca sua alma genuflexa, para invocar as bênçãos de Deus em favor da Escola Estadual Professor Soares Ferreira, nome de um dos maiores e mais renomados educandários de Barbacena e de toda Minas Gerais.
               A autora destas linhas se ufana por haver passado pelo Educandário na condição de Professora, tendo a grata satisfação de ter convivido com verdadeiros paladinos do ensino barbacenense.
              À sombra de nossa majestosa Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte, esse educandário prosseguirá, seguro e consciente, no cumprimento do dever sagrado: formar homens e mulheres para o bem do Brasil, com a responsabilidade e o dever de construir um mundo mais humano, mais pacífico e mais cristão.
              Na singeleza deste manifesto, brotado do mais profundo do seu coração, a autora parabeniza o Escola Estadual Professor Soares Ferreira, nas pessoas de sua Diretora, professores, servidores e alunos.

 
Texto enviado por Maria Leite de Castro Coutinho(Totoca)
Professora de Artes Industriais e Domésticas

quinta-feira

II Encontro de Ex alunos do Estadual - 1970-74

Foto do segundo encontro de contemporâneos do Colegio Estadual que lá passaram entre 1970 a 1974, que ocorreu em fevereiro de 2009 no Sitio do Tista Doumith em Barbacena.
Foto enviada por José Luiz Melo Moreira (Bochecha)

sábado

Imagem de São José



A imagem de São José que hoje encontra-se no hall do Estadual pertencia à capela no Gymnásio Mineiro e foi oferecida ao Internato pelo Professor Padre Tobias José Gomes da Silva – Janeiro de 1929.

sexta-feira

Palestra 120 Anos do Estadual



Em comemoração aos 120 Anos do Estadual, foi realizada uma palestra no dia 23 de outubro no Anfiteatro da Escola com o Professor e Ex Aluno do Gymnásio Mineiro Antoninho Martinez Stefani.

terça-feira

Alguns dos Livros Recomendados pelo Gymnásio Mineiro (1904)

. Português: Antologia Nacional de Laet e Fausto Barreto.
. Gramáticas: de Alfredo Gomes, Maximino Maciel e João Ribeiro.
. Francês : Selecta de Charles André.
                 Gramática de J. F. Halbord.
                 Dicionário de Fonseca e Roquette.
. Inglês: The English Translation Primer (os primeiros passos da língua inglesa);
              Estrada suave, de Hewitt;
              Autores clássicos, de Herrig;
              Gramática, de Jacob Bensabat;
              Dicionário Valdez.
. Alemão: Livro de leitura, gramática de Oto; dicionário Michaelis.
. Latim: Cícero, sobretudo De Amicitra, TitoLivio, Horácio e Virgílio.
            Gramática: de Pereira de Souza ou de Clintock .
            Dicionário: F. R. Santos Saraiva.
.Grego: Crestomatia, Anabase e Ciropédia, Gramática e Dicionário de Chassang.
. Geografia: de José Maria de Lacerda. Atlas de Delamarche.
. Aritmética: de Carneiro.
. Álgebra: de Serrasqueiro.
. Geometria, Trigonometria, Mecânica e Astronomia de F.I.C.
. Física: de Langlebert ou de Ganot.
. Química Geral e Inorgânica: de Antônio Maria Teixeira.
. Literatura Universal: de Fernandes Pinheiro.
. Literatura Nacional: de Silvio Romero.
. Filosofia e Lógica: de Raul Jouet.
. Elementos de Desenho Linear.
. Música, compêndio de Solfejo, de J. B. Garandé.
. Botânica de Van Tieghem.
. Zoologia: de F.I.C.
. História Universal de Ch. Seignobos.
. História do Brasil de Macedo

segunda-feira

quarta-feira

Primeiros Professores do Gymnásio Mineiro

. Português : 1ª cadeira: Artur Joviano
                   2ª cadeira: José Cypriano Soares Ferreira.
. Francês: Augusto Avelino de Araújo Lima.
. Inglês: Leonardo Carlos Palhares. (nomeado em 21/01/1891).
. Alemão: Hugo Von Krauss.
. Latim: José de Souza Freire (interino).
. Grego: Adolfo Carlos Frederico Remmers.
. Aritmética e Álgebra: Francisco Carlos de Assis Rocha.
. Geografia: José Bonifácio de Andrade e Silva ( desde 1893).
. Mecânica e Astronomia: M. C. Barbosa de Oliveira (interino).
. Geografia e Trigonometria: Padre João Pio de Souza Reis.
. Geometria Descritiva e Cálculo: Custódio Braga e depois Francisco de Paula Cunha.
. História Geral e do Brasil: Francisco Mendes Pimentel.
.Física e Química: Antônio José da Cunha.
.Botânica e Zoologia: Galdino José Cardoso de Abranches (interino).
. Biologia: Henrique Augusto de Oliveira Diniz.
. Sociologia, Moral, Direito Pátrio e Economia Política: José Bonifácio de Andrada e Silva (interino).
. Mineralogia, Geologia e Meteorologia: Clorindo Burnier Pessoa de Melo.
. Desenho, Esgrima e Evoluções Militares: Miguel Muzzi de Abreu.

Grupo de Desenvolvimento Profissional 2010


                     O desenvolvimento profissional é resultado de um processo dinâmico e coletivo, por isso, a estratégia do Projeto de Desenvolvimento Profissional (PDP) baseia-se na constituição de grupos autogerenciados de estudo, reflexão e ação denominados Grupos de Desenvolvimento Profissional (GDP). 
                      Tais grupos se articulam em torno da concepção e execução de um projeto que conta com o apoio da Secretaria Estadual de Educação. Ao constituir e participar de um GDP os educadores se envolvem em um processo de mútua aprendizagem.
                        No Estadual o Grupo de Estudo é conhecido como GDP EUREKA PSF e é o responsável pela tradicional Feira Artística e Científica (FAC) da Escola.




quarta-feira

Curiosidades: Enxoval dos Alunos do Gymnásio Mineiro em 1890

                    Ao ingressarem no Gymnásio Mineiro os alunos deveriam levar como parte de seu material um enxoval composto pelos seguintes itens: 

- 3 ternos de brim
- 1 sobretudo de casimira escura
- 6 ceroulas
- 12 pares de meias
- 2 gravatas pretas
- 6 camisas brancas
- 4 camisas de dormir
- 2 calções para banho
- 4 toalhas para banho
- 6 toalhas de rosto
- 6 lençóis
- 2 colchas de chitão
- 1 colcha branca
- 1 cobertor de lã
- 6 fronhas grandes
- 6 fronhas pequenas
- 1 travesseiro grande
- 1 travesseiro pequeno
- 1 colchão
- 12 lenços
- 2 sacos para roupa servida (suja)
- 1 tesourinha
- 1 escova para dentes
- 1 escova para roupa
- 2 escovas para calçado
- 1 pente grosso
- 1 pente fino
- 2 pares de botina
- 1 bacia par rosto

segunda-feira

V FAC do Estadual - 2010

Trabalhos da Categoria Didático

1º Lugar - GYMNÁSIO MINEIRO - ESTADUAL 120 ANOS DE HISTÓRIA

2º Lugar - NOVO PANGÉIA

3º Lugar - LUMINESCÊNCIA


V FAC do Estadual - 2010

Trabalhos da categoria construtivo
1º Lugar - A PRODUÇÃO DA CACHAÇA DE BETERRABA E ABACAXI

2º Lugar - FOGUETE QUÍMICO

3º Lugar Empatado - VINHOS


3º Lugar Empatado - BOMBA DE FUMAÇA

V FAC do Estadual - 2010

Trabalhos da categoria investigativo

1º LUGAR - XOCOATL

2º LUGAR - ADSORÇÃO DO FENOL EM CARVÃO ATIVADO

3º LUGAR - AGROQUÍMICA

quinta-feira

Croquis de Carlos Gonzaga na IV FAC

Heleno de Freitas: primeiro playboy do futebol brasileiro

Heleno de Freitas nasceu a 12 de fevereiro de 1920 em São João Nepomuceno e faleceu a 8 de novembro de 1959 em Barbacena. Heleno foi considerado o primeiro craque ‘problema’, porque era absolutamente intempestivo em campo e conseguiu angariar muitas expulsões e inimigos. Nervoso, arrogante, polémico e praticamente intratável, Heleno também foi advogado, boémio, galã e genial a jogar futebol. Ganhou fama e dinheiro e era uma das presenças marcantes das noites cariocas, sempre impecavelmente vestido, gomalina nos cabelos e um sucesso nos salões da época que só as actuações em campo conseguiam rivalizar. Privou sempre com mulheres bonitas e homens inteligentes, tornando-se amigo íntimo da família do presidente Peron quando jogou pelo Boca Juniors.

NOTA: O psiquiatra Doutor José Tollendal contemporâneo de Heleno de Freitas e médico que cuidou do craque em seus últimos dias de vida conta que durante o período em que Heleno estudou no Gynasio Mineiro aqui em Barbacena o goleador sempre estava com uma touca de crochê (algo que nenhum garoto tinha) rubro negra, curiosamente o Flamengo foi o único time do carioca no qual o craque não jogou.


sábado

Projetos V FAC 2010

Nossos alunos que desenvolvem os projetos "Reciclagem", "Mineralogia", "Agroquímica", "Papéis reutilizados", visitaram na cidade de Ibertioga, uma Usina de triagem e compostagem de lixo urbano. Esta UTC foi inaugurada a 3 anos, e estão desenvolvendo um projeto de produção de adubo orgânico.Serve de modelo para outras cidades que ainda não cuidam de seu lixo.