terça-feira

Estadual....

Criando cidadãos desde 1890, 
primeiramente com o nome de Gymnasio Mineiro de Barbacena, e a partir de 1943 ficou conhecido como Colégio Estadual de Barbacena. Em 1960, virou Colégio Estadual "Professor Soares Ferreira" e definitivamente nós o conhecemos como Escola Estadual "Professor Soares Ferreira" , desde 1974. 
E é nessa história centenária, que os personagens principais são professores, alunos e funcionários que a cada dia aprendem, ensinam e se dedicam por uma educação de qualidade e consequentemente um país melhor.

Através de seus mais de 120 anos de história, o Estadual (como é conhecido carinhosamente por todos, alunos ou não) viu passar por suas salas de aula alunos que se destacaram no cenário nacional e também aqueles que, mesmo sem se destacarem, ajudaram a fazer este país. 
São mais de cem anos de história, e de uma paixão que contagia todos os que por lá passaram.
 Mas como se lembrar de todos os amigos, dos casos e "causos" e saber por onde andam?
É por isso que existe o nosso blog, para reunir todas as lembranças que tivemos e ainda teremos, em um só espaço, onde poderemos matar a saudade de amigos, conhecer e relembrar histórias que marcaram a vida de quem já passou por aqui... Contamos com a sua ajuda para ajudar a construir este espaço, que assim como o nosso colégio, cresce a cada dia mais...






segunda-feira

Nossa festa junina...

Como já foi citado, realizamos no dia 3 de junho a nossa quadrilha, que por sinal foi maravilhosa. Mas, o que ainda não foi dito é sobre a organização. Foi organizada pelos nossos alunos,  a maioria do 3º ano, com o apoio de nossa vice-diretora, Joana. Todos estavam muito nervosos e ansiosos pela grande festa que estava por vir, e aqui está algumas fotos da preparação para quadrilha.

 



Toda comunidade participando

     


         

                                                                                                   



Após se reunirem na última quarta-feira (04-07) para elaborar o plano pedagógico escolar, educadores, analistas e técnicos, de todas as escolas da rede estadual tiveram uma missão diferente. No último  sábado (07-07), eles se reuniram com os pais e responsáveis dos estudantes para discutir o plano pedagógico escolar.  

Dia D: "Toda escola deve fazer a diferença".




       


      Na última quarta-feira (04/07), a rotina dos professores da Escola Estadual Professor Soares Ferreira junto com muitas outras escolas da rede pública de Minas Gerais foi um pouco alterada.


   

   O objetivo foi aproveitar essa "parada estratégica" para repensar o método de ensino. Nesse dia, o dever de casa foi dos educadores, que estiveram reunidos para elaborarem um plano pedagógico escolar.
              "A avaliação é um direito: do professor, dos alunos, dos pais e responsáveis. O trabalho realizado ao longo do ano, o cumprimento das metas, os frutos do investimento feito, tudo isso transparece na avaliação. É, ainda, um recurso de planejamento para a escola, ao oferecer elementos para propor e programar medidas e estratégias de curto e médio prazo", explica a secretária de Estado de Educação Ana Lúcia Gazzola.


terça-feira

Arraiá do Estadual 2012



                Aconteceu, 
               dia 3/06/12, 
           a quadrilha interna 
               do Estadual...












Com muita alegria, foi um dia maravilhoso.
       Pipoca, cachorro-quente, canjica, refrigerante...
E claro...O torpedinho, que deu o que falar...
                                                                                     

  


Muita música, dança e brincadeira..

E é claro que não podia faltar o casamento..
Foi incrível a cerimônia... 
Embora a noiva estivesse um pouquinho preocupada com o seu feijão que estava na panela de pressão,e  o seu pai estivesse um pouquinho ancioso para ver sua única filha se casar... Deu tudo certo...

   

       Diz a lenda, que Franciscreiderson e Lucicreide viveram felizes para sempre...

Lembra daquela?


É saudável passar um fim de semana no Restaurante do Zazaga, em Campolide, na agradável companhia de amigos e familiares. A experiência vivida semana passada nos fez gargalhar e emocionar de tantas recordações. Cada integrante atropelava o outro na ânsia de contar o seu caso. A expressão que mais ouvida foi: “Você se lembra daquela?” Eram historias verídicas de quando éramos estudantes do Colégio Estadual. Viajamos no tempo com muita empolgação e alegria.
Você se lembra do professor Tiquinca? Aquele que adorava mandar as meninas, preferencialmente de saia, apagarem o quadro negro só para ver as pernas delas? E daquela famosa frase dita por ele centena de vezes e que ninguém nunca deu valor a ela? “O ê do verbo fechar é sempre fechado”. E a gente continua pronunciando féchar.
E da frase do professor Estrada? “Meninos! Coloquem as mãos sobre a carteira onde eu possa vê-las!”.
E daquele baliza que bebeu tanto antes do desfile de Sete de Setembro que não agüentou ficar de pé e segurar a baliza?  Ele foi levado para casa pelo Professor Delmo, que o excomungou o dia todo.
E daquela colega, a Maria, ao ser perguntada “Quem Proclamou a República do Brasil?”. Ela não se lembrava, estressou-se, enervou-se e disse ao professor Vitor: “Eu não consigo me lembrar do nome, me deu um branco!”.  E o professor: “Por falar em branco, me responda: qual era a cor do cavalo branco de Napoleão?”. Ela se sentiu humilhada, saiu da sala chorando, amparada por vários colegas. Esse caso repercutiu no Colégio porque o professor era um renomado advogado e o pai da colega era Juiz de Direito.
Lembra do Luiz Cutia? Qual? Aquele que cortou propositalmente o dedo com uma lâmina e pediu ao professor Ítalo para ir ao banheiro se lavar! Como demorou a retornar o professor foi ver o que estava acontecendo. Lá, ele deparou com o Luiz assentado no vaso sanitário com um livro de geografia aberto, escrevendo nas mãos e braços as localizações dos países europeus, questão da prova.  Realmente essa foi demais.
E daquele cachorro que foi atropelado na rua e alguns alunos o levaram para a sala de Biologia para o Professor Doutor Zé Amim cuidar dele? Quanta correria na busca de remédio, seringa, agulha, gaze e outros. O cachorro saiu da cirurgia mancando, latindo e mordendo nos curiosos. O Dr. Amim passou a ser o nosso herói, protetor dos animais.
E daquela colega que morava próxima ao jardim do globo, lembram dela? Aquela que faltou a aula porque a tia morrera e estava sendo velada na sua residência? A nossa turma, mal intencionada pediu ao professor liberação para que pudéssemos ir ao velório. De 25 colegas lá estavam apenas dez, os demais foram para casa. Eu me assentei numa cadeira longe da defunta. Percebi procedimentos estranhos em duas senhoras.  Elas usavam sapatos, meias, saias, blusas tudo preto e cobriam o rosto com um véu, também preto. Ao aproximarem do caixão, levantavam, olhavam para o cadáver, colocavam as mãos no rosto e choravam copiosamente e desmaiavam. Sempre eram colocadas num sofá, eram abanadas e ganhavam um copo de água com açúcar. A cena se repetia com a chegada de alguém bem vestido. Só depois, no colégio descobrimos que elas são chamadas de “carpideiras” (mulher mercenária que acompanhava os funerais pranteando os mortos. Mulher que vive a lamentar-se, a lamuriar-se; choramingas). Interessante é que a sobrinha da defunta não as conhecia.
Vocês se lembram que nos fundos do Colégio Estadual tinha uma zona? A gente ficava na espreita para saber quem entrava e quem saía.  Alguns colegas sacanas diziam: “Fulano você sabe quem acabou de entrar na Casa da Conceição? Não! Quem? Seu pai!”. E assim era com irmão, irmã, mãe, tio, tia e tudo que pudesse ver o outro nervoso.  Vi muitas brigas acontecerem, principalmente quando se falava em “mãe”. É como diziam: “Mãe é mãe”. 
E daqueles colegas que mastigavam papel, faziam bolinhas e as arremessavam no teto? No final da aula o teto estava cheio delas. Uma vez o Alceu inovou, lembra Goretti? Ele fez uma bolona, colocou nela um elástico e prendeu um papel escrito: “Oi!” dos dois lados e jogou no teto. Foi um show a gente observar o “Oi” cumprimentando todos da sala.
E daquele bando de tarados que colocava um espelho no sapato só para ver as calcinhas das meninas!
A melhor de todas foi aquela do Téo, que foi para aula embriagado e se recusou a dissertar sobre o tema “Se”. De tanta cobrança ele escreveu: “Se eu fosse urubu cagaria na cabeça do professor Nogueira”. Ainda bem que escondemos a redação.
E daquele aluno que perguntou em voz alta ao professor de francês, Garcia N`est pa”: “Professor ontem fui traduzir um texto e não encontrei no meu dicionário a palavra  ALINE? A pergunta foi tão descabida e absurda que não conseguimos rir dele.
Lembra do Zé Carlos? Não! Aquele italiano grandão, forte que morava em Campolide e hoje reside em Sá Fortes! Ele ficou famoso por quebrar os braços do Luiz Carlos Campos e do Capixaba num único jogo de futebol no torneio interno do Colégio Estadual. 
E daquele que fez uma bela redação sobre a cidade de Brasília e no final estragou tudo ao dizer que foram os “camundongos” que construíram a nossa capital.
A manhã se transformou em tarde, a tarde em noite e cada um com o fígado desopilado voltou para casa.

                    


                                                               Crônica enviada pelo ex-aluno Francisco Santana.